A Repsol deu ontem por terminado o período de lay-off, que iniciou a 10 de Julho, por seis meses. A retoma da laboração normal na fábrica de polímeros de Sines, bem antes daquele prazo, levou o Sinquifa/CGTP-IN a comentar que ficou provada a sua razão, quando defendeu que a empresa não tinha motivos bastantes para recorrer àquela medida. Em comunicado, o sindicato recordou, na semana passada, que «até se tem verificado falta de alguns produtos», o que exigiu da empresa a importação de etileno, com a produção diminuída por haver pessoal em lay-off. Agora, o Sinquifa questiona se não será legítimo «esperar que a Repsol decida compensar os trabalhadores», que viram os seus salários diminuídos «injusta e injustificadamente». A suspensão afectou rotativamente metade dos 458 trabalhadores da Repsol Polímeros e já tinha sido levantada, para mais de uma centena dos abrangidos, a 12 de Agosto.